Pesquisa da Fecomércio-RS ouviu 385 estabelecimentos atacadistas no Rio Grande do Sul
Entre os entrevistados, 44,9% classificou o desempenho das suas vendas como Bom, Muito Bom ou Excelente.
Apesar do ritmo lento da recuperação econômica, pesquisa da Fecomércio-RS revelou que os empresários estão otimistas com os próximos meses. De acordo com a Sondagem do Segmento Atacadista, da Fecomércio-RS, 80,0% dos entrevistados acreditam que a situação dos negócios irá melhorar e 36,4% relataram que pretendem aumentar o número de funcionários nos próximos 6 meses. A pesquisa que foi divulgada nesta quinta-feira (03/10) ouviu 385 estabelecimentos do RS entre 3 e 19 de setembro. A Sondagem de Segmentos Atacado pode ser acessada aqui.
A sondagem do Segmento Atacadista é realizada duas vezes ao ano, e busca avaliar questões estruturais e conjunturais. Entre os respondentes, 44,9% classificou o desempenho das suas vendas nos últimos 6 meses como Bom, Muito Bom ou Excelente.Já o número de pessoas trabalhando, no período, aumentou para 22,6% dos entrevistados, ao passo que permaneceu inalterado para 58,4%.
No que se refere ao crescimento dos negócios, quando questionados sobre os principais empecilhos, os entrevistados destacaram a alta carga tributária (55,8%), o custo para manter e comprar estoques (35,3%) e a legislação a qual o negócio está submetido (31,7%). Com relação à situação financeira das empresas, o endividamento é controlado para 26,5% dos entrevistados, baixo para 14,5% e alto para apenas 5,5%. Essa stuação de endividamento, pode ser explicada por uma caraterística revelada na pesquisa: grande parte dos entrevistados, quando precisa de crédito, usa capital próprio dos sócios (58,4%). No que tange à separação das finanças do negócio e dos donos, 17,1% relataram que misturam as fontes contábeis, enquanto que 77,9% afirmaram possuir contabilidade independente.
As expectativas para o próximo semestre também são boas. Para 42,6% dos entrevistados a projeção é que as vendas melhorem muito, enquanto 36,9% acredita que devem melhorar um pouco e 17,1% aposta na estabilidade. O otimismo também foi captado nas questões relativas à economia brasileira. A maioria espera que melhore um pouco (40,8%) enquanto 31,7% acredita que melhore muito. Já a estabilidade é uma projeção para 23,1%. Apenas 4,4% esperam piora.
